O presidente Barack Obama promulgou a lei sobre o compromisso fiscal que afastou em curto prazo a ameaça de austeridade forçada nos Estados Unidos. O texto foi considerado insuficiente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que exige a rápida implementação de um "plano abrangente" para a consolidação das finanças públicas. O órgão comemorou os passos do Congresso americano para evitar os aumentos de impostos e cortes drásticos nos gastos públicos, mas pediu aos políticos eleitos mais esforços para "colocar as finanças públicas dos EUA em um caminho viável, sem prejudicar a recuperação econômica". "Seria necessário, particularmente, a adoção o mais rapidamente possível de um plano abrangente para garantir o aumento dos recursos estatais e o controle de despesas de proteção social a médio prazo", declarou o porta-voz do FMI, Gerry Rice. O Fundo considera essencial que os EUA aumentem rapidamente o limite legal da dívida pública e que os políticos façam desaparecer as incertezas remanescentes relativas à evolução do orçamento do governo federal em curto prazo. Do Havaí, onde passa férias, Obama promulgou por meio de assinatura digital o texto, cujo objetivo foi um dos pilares de sua campanha presidencial: "alterar um código fiscal muito favorável para os ricos à custa da classe média".