26 de fevereiro de 2013

Rigor do STF no mensalão terá reflexo no valerioduto mineiro, diz MP

Laryssa Borges, Veja

O julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) tornou-se um marco na história da luta contra a impunidade. Ao condenar com rigor 25 réus, incluindo deputados, ex-ministros e empresários, a mais alta corte do país também abriu portas para as demais esferas do Poder Judiciário seguirem o exemplo. Em Minas Gerais, o Ministério Público estadual confia que o veredicto dos ministros do Supremo terá impacto direto no julgamento do principal desdobramento do inquérito do mensalão, o “valerioduto mineiro” – o nome é uma referência ao operador do esquema, o publicitário Marcos Valério de Souza. “As penas do mensalão serão precedente para as penas do valerioduto”, afirmou ao site de VEJA o promotor João Medeiros Neto, responsável pela acusação em Minas. Ainda em fase de tomada de depoimentos pela Justiça, o caso envolve outros nomes conhecidos do mensalão, como os publicitários Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, sócios de Marcos Valério em empresas de publicidade e já condenados pelo STF. Também são réus agentes políticos, como o deputado federal Eduardo Azeredo, do PSDB, e o senador Clésio Andrade, do PMDB. No caso dos dois últimos, o julgamento compete ao Supremo devido ao foro privilegiado. Segundo a denúncia, o valerioduto mineiro desviou 3,5 milhões de reais em 1998, quando Azeredo tentava a reeleição ao governo estadual. A denúncia, entretanto, só chegou ao STF em 2007. Na esfera estadual, são 13 réus. Leia mais em Veja.
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