Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, os professores da
rede particular de ensino aprovaram por unanimidade a manutenção da
greve, que já completa quatro dias. Segundo a diretora de comunicação do
Sinpro/BA, Cristina Souto, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
do Estado da Bahia (Sinepe-BA) havia garantido a inclusão de quatro
cláusulas na convenção coletiva na rodada de negociação anterior, o que
não foi cumprido na reunião da manhã desta sexta. “A categoria foi à
assembleia hoje [sexta-feira], com muita esperança de finalizar a greve,
mas o Sinepe voltou atrás na convenção coletiva”, lamenta Cristina. As
quatro cláusulas que haviam sido prometidas eram a unificação do recesso
escolar, o intervalo de 15 minutos para a educação infantil, a
regulamentação do pagamento da coordenação pedagógica e a regulamentação
do contracheque. De acordo com Cristina, a categoria considerava que as
cláusulas já atendiam significativamente as reivindicações. “A
categoria entende que é uma irresponsabilidade, uma falta de respeito”,
afirma a diretora de comunicação. (Correio)