19 de março de 2012

PT coliga na proporcional com o PSD e estuda mesma aliança com PDT

Ainda que a hipótese de o deputado estadual Alan Sanches (PSD) ser indicado para vice na chapa de Nelson Pelegrino (PT) não esteja confirmada, é certa a unidade dos dois partidos na campanha municipal deste ano em Salvador e, mais do que isso, uma coligação formal entre as duas legendas para as eleições à Câmara Municipal.
Com a aliança com o PT, o PSD estima eleger quatro vereadores – os atuais Dr. Pitangueiras, David Rios, Edson da União e provavelmente o filho do próprio Alan, Duda Sanches -, o que naturalmente fará com que os petistas reduzam o número de quadros que pretendiam fazer na Câmara. A expectativa é de que a coligação encabeçada pelo PT eleja até 11 vereadores.
O número daria para assegurar a reeleição da atual bancada por inteiro, que conta com sete integrantes, diz uma fonte da legenda, observando que a decisão de fazer coligação proporcional com o PSD passa pela estratégia do PT de ajudar aliados de primeira hora como o partido, que anuncia formalmente sua opção pela candidatura petista à Prefeitura esta semana.
“Sem coligação com o PT, o PSD corre o risco de não eleger ninguém na Câmara este ano”, afirma um outro petista, observando que, com o tempo e a conquista do poder, o PT soube rever uma cláusula pétrea da legenda – a de nunca fazer eleições proporcionais.
O fato de o PT ter escolhido o PSD como parceiro preferencial para a sucessão municipal não significa que vá coligar-se apenas com ele. Outra legenda que tem pedido de coligação avaliado é o PDT, que também deve apoiar a candidatura de Nelson Pelegrino a Prefeitura. Os pedetistas querem eleger pelo menos três vereadores. O PT oferece as coligações fiando-se na força da candidatura de Pelegrino.
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