O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que depõe na CPI
do Cachoeira na próxima quarta-feira (13), terá que explicar a
multiplicação de seu patrimônio desde 1998. No período, a soma dos bens
do petista subiu quase 12 vezes. No início de sua carreira política,
Agnelo tinha poucos bens, entre eles um apartamento no valor de R$ 70
mil e três carros — um deles um Chevette 1989, avaliado em R$ 4 mil na
época. Já em 2010, quando concorreu ao governo do DF, a situação era bem
diferente. A soma de todos os bens registrados em seu nome e no de sua
mulher, a médica ginecologista Ilza Queiroz, atingia a marca de R$ 1,150
milhão. Segundo o porta-voz do governo do DF, Ugo Braga, “a evolução
patrimonial do casal deve-se ao trabalho de ambos durante 30 anos de
casados” e não há irregularidades no crescimento acelerado. “Todas as
declarações de renda do governador foram processadas pela Receita
Federal. O que significa dizer que não há registro de patrimônio a
descoberto — como sabes, casos desse tipo em vez de processados são
automaticamente levados à malha fina, o que jamais aconteceu com as
declarações do governador”, acrescentou o porta-voz. Informações do
jornal O Globo.