O prefeito de Maracás, Nelson Luiz dos
Anjos Portela (PT), vem praticando diversas irregularidades à frente da
gestão da cidade, segundo denúncias formuladas pelo Partido Social
Democrata Cristão (PSDC) local junto ao Tribunal de Contas dos
Municípios (TCM), Ministérios Público Estadual e Federal e Promotoria de
Maracás. As denúncias foram encaminhadas para os órgãos referidos no
dia 15 de fevereiro deste ano.
Segundo as mesmas, o prefeito Nelson Portela contratou, sem licitação, as empresas Contanjos - Consultoria Contábil S/C Ltda., Conasp - Contabilidade e Assessoria Pública e a Conpubli - Contabilidade Pública, cujos sócios da primeira são Elias Antônio dos Anjos e sua filha Yanna Novaes dos Anjos, irmão e sobrinha do vice-prefeito Paulo Sergio dos Anjos (PT) e primos do prefeito.
Segundo as mesmas, o prefeito Nelson Portela contratou, sem licitação, as empresas Contanjos - Consultoria Contábil S/C Ltda., Conasp - Contabilidade e Assessoria Pública e a Conpubli - Contabilidade Pública, cujos sócios da primeira são Elias Antônio dos Anjos e sua filha Yanna Novaes dos Anjos, irmão e sobrinha do vice-prefeito Paulo Sergio dos Anjos (PT) e primos do prefeito.
Além da irregularidade na Inexigibilidade de Licitação, o PSDB diz que a administração do prefeito Nelson Luiz também comete o crime de nepotismo, já que o sócio majoritário da empresa Contanjos, uma das que faz os serviços contábeis da Prefeitura de Maracás, é irmão do vice-prefeito e primo do próprio prefeito, além das outras empresas terem sócios em comum e ligados aos dois políticos.
Entre os anos de 2007 e 2011, segundo as denúncias, o prefeito
ordenou gastos com serviços contábeis em um montante superior a R$ 215
mil, e no ano de 2012 estima-se um gasto superior a R$ 576 mil. Segundo
Carlos Wagner Souza Costa, presidente do PSDC em Maracás, apesar de
existirem mais oito empresas de contabilidade no município, entre as
escolhidas para prestar os serviços à prefeitura está justamente a
Contanjos, o que gera desconfiança no contrato celebrado. “Esperamos que
as denúncias não fiquem impunes, pois confiamos no Ministério Público”,
disse Wagner.