1 de julho de 2013

POR ROGÉRIO LIMA: Tentando desmentir o povo e a imprensa em vão...


Por Rogério Lima.
Em 01/07/2013.

O governo municipal de Itaberaba se debate contra o óbvio, quando tenta desqualificar os apontamentos desferidos pela população por intermédio da imprensa. Imaginam que contesta a mídia, mas, na realidade tenta em vão desmentir o povo que fala verdades e clamam por solução de seus problemas. Povo que emite verdade triste acerca da inoperância, insensibilidade e indiferença pública.

As manifestações que começam a ecoar nas ruas são nada mais do que as mesmas que choram e pedem socorro nos programas de rádio, de televisão e que agora ganham as avenidas. Da mesma forma, são os mesmos cidadãos que sofrem nas filas dos hospitais, na busca de vaga na escola pública, na perseguição de um emprego que lhes possam render uma vida com dignidade, enfim numa ação social de eficácia e que possa recuperar drogados e retirar os pedintes das ruas de nossa terra que brilha, mas que tem sua luminosidade obscurecida por esta agressão estatal. Agressão continuada de quem não separa a coisa pública da particular, que fere, mortalmente, o princípio da impessoalidade e moralidade pública. Só falta a ASCON e a secretária de governo tentar desmentir o incontestável. Especialmente na questão da retroescavadeira que o prefeito aparece em publicidade descabida junto com o deputado João Leão. 

Antes disso, porém, é necessário dizer que o movimento “VEM PRA RUA ITABERABA”, não é uma manifestação apolítica. Não é. Trata-se de protestos apartidários. Isto é verdade. Não obedece a seguimentos partidaristas. É político na acepção reta da palavra, finalmente. Acepção que difere de politicagem.

Evidentemente que como tudo na vida, o movimento terá que adotar algumas cautelas. Inclusive o de se vacinar contra os que desejam apropriar-se das plataformas justas como se fosse coautor. Parece-nos e felizmente é verdadeiro, que o movimento não é primado pela violência. É pautado pela paz e tranquilidade social. O resultado desta luta há de ser a consecução dos objetivos da paz social, da vida justa e igual do povo brasileiro e, especialmente, o de Itaberaba.

Há que zelar pela celeridade na decisão processual das graves acusações de falta de probidade do gestor público. A estratégia de tentar desmentir a verdade reafirmando mentiras nas quais eles é que são detentores não se sustentam. Não se mantém de pé porque o gigante despertou e não mais comunga com o descaramento. Palavra esta desferidas em sentido contrário, mas que são de propriedade dos fraudulentos, ímprobos, dos imorais da coisa pública. Dos omissos e inertes. Gritemos, portanto, pelo estrito cumprimento da meta 18 do Conselho Nacional de Justiça. Meta que exige julgamento de todas as ações de improbidade administrativa até o final deste ano de 2013. Muitas ações destas ajuizadas pelo Ministério Público Estadual em Itaberaba. 

Vergonhosamente, a Bahia só perde para o estado do Piauí na falta cumprimento desta meta. Julgamento célere serve até para declarar inocência aos que se dizem inocentes. Os processos em que o prefeito responde, não nasceram do nada e nem, tampouco, é invencionice de adversário político do senhor chefe do executivo como pretendeu afirmar sem sucesso o governo em rede social. Afora os processos tramitando na justiça, provado já está, que se trata de um governo nepotista que tem em seu quadro das principais secretarias esposa e irmã, que favorece a grupos restritos, não homenageando a constituição e nem os princípios do concurso público e da moralidade administrativa. Quando realizou concurso, o fez por força de termo de ajustamento de conduta do ministério público do trabalho e ainda contratou muito pouco diante dos muitos contratados e indicados por vereadores da base governamental, complacentes e que dão apoio ao projeto deletério de favorecimento do gestor. Isto é fato. Isto despreza a igualdade de condições. Isto tem que se gritado e protestado. 

Muitos têm procurado a razão real dos protestos. Em resumo o grito é porque os agentes políticos têm priorizado os seus projetos pessoais e nunca o do povo. Negando o suprimento ao cidadão carente por políticas públicas. Agora não tem mais jeito. Sentemos com os titulares e que podem promover a mudança de que o povo necessita. Sem dialogar com intermediários sem tinta na caneta ou que já tenha o histórico de massacrador. O povo exige respeito já. Não apenas de ser ouvido, mas, almeja que todos os pleitos sejam, eficientemente, atendidos. É o que se espera. É o que grita de modo ensurdecedor, uma massa que se cansou de ser destratada, descaradamente, por alguns caras de paus que tentam inverter a ordem natural das coisas. Doravante e com o advento do gigante acordado, os algozes históricos não terão mais êxito. A vez agora é dos preteridos que assumem e atua pessoalmente no processo de representação que até aqui vem falhando em sua missão de uma democracia que se dizia emanada do povo, mas, não era.   





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