14 de junho de 2013

EDITORIAL: Vida missionária ou uma existência medíocre.


 Por Rogério Lima na redação e Alex de Oliveira na narração.


E se tiverem aumentado os teus gados e os teus rebanhos, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, não eleve o teu coração e te esqueças do SENHOR teu Deus, que te tirou da terra das dificuldades, da casa da servidão; Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha pederneira; Que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem; E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia. Deuteronômio 8:13-18.


Qual a tua missão nesta vida, senhor governante? Qual a tua, senhor legislador? E tu autoridade, cumpres um papel meramente social para que tenhas uma contrapartida salarial ou tua missão vai um tanto além do que o problema imediato encerra?

Qual a função dos poderes constituídos que se dizem em carta constitucional serem independentes e harmônicos entre si, que não prezam pelo agir antes que homens também, que mortes em série ocorra, que a injustiça da concentração econômica não alcancem a todos igualmente?

Será que viveremos num mundo das indagações sem que consigamos uma resposta plausível acerca da missão de cada um no tempo passageiro e transitório em que Deus concedeu a cada vivente, com suas respectivas atribuições de destaques?

Saia do pedestal da vaidade e calce os chinelos da humildade, equipe-se de seu arado, de seu instrumento e pegue estrada. Remova as pedras e as dificuldades existentes nela, enfim trabalhe. Trabalhe pela coletividade. Faça o bem concretamente. Liberte-se dos discursos retóricos e fabricados que em nada ajuda o subjugado, o vencido, o sofredor que assiste as autoridades entre aspas lhes desmentirem dia após dias.

Adote uma postura de humanidade, nada diferente do teu irmão que aguarda um socorro teu. Deixe de ser egoísta, prepotente, falso. Falso a ponto de destinar uma banana quando viras as costas, ou mesmo caçoar o sofrido quando lhe aponta as vistas ao longe. Diz, já vem lá o chato, o importuno, mas, esqueces de que tu mesmo quem o recrutou na época em que precisavas eleger-se na posição que encontra hoje e agora lhe cospem a cara dos teus escolhedores? Represente o pequeno, o coletivo, o público. A Lei Administrativa já diz que o interesse público é supremo. Desista do puxa-saquismo exacerbado da autoridade eletiva, tão carecedor do voto quanto tu. Tome vergonha na cara, tome vergonha na cara e tome vergonha na cara, repetidamente. 

Sejas tu gente como o outro o é. Carecedor de cuidados e de respeito. E quando conseguires algo, como economias, posses, importâncias, lembre-se como na Bíblia, que não foi às forças do teu braço que alcançara o sucesso, mas, Deus que te deu forças para alcançares tudo. De modo que em tradução sintetizada, Deus é quem permitiu que o povo fosse instrumento para te abençoar, porque que insistes em não recompensá-los agora, com o erário e a verba pública que não te pertence. Apenas foi te dado a oportunidade de elaborar leis e gerir tais recursos, que em forma de um consórcio, pertence ao próprio povo que morre à mingua sem nenhuma razão de ser. Porque a tua ganância e a tua vaidade se sobrepõe à vida?

Pensem e meditem nisto.





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