Por Rogério Lima. (Em 29/05/2013).
Livro de Tiago Capítulo 2, de nossa Bíblia Sagrada diz:
Mas vós
desonrastes o pobre. Porventura não vos oprimem os ricos, e não vos arrastam
aos tribunais? Porventura não blasfemam eles o bom nome que sobre vós foi
invocado? Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a
teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas,
cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores.
O instrumento maligno do qual trataremos a seguir é conhecido pelo nome de artilheiro de futebol. Porém, o crack droga, diferentemente, da arte futebolista, vicia o usuário em dez segundos. Pode-se iniciar não apenas a demolição e arruinamento do cérebro, mas, a destruição e devastação da família e da sociedade.
A Rede de TV Meio Norte publicou nesta sexta feira próxima passada, dia 24 que,
O Crack é cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, o crack gera dependência psicológica logo a partir do primeiro consumo. Como um relâmpago, as primeiras sensações são de euforia, poder e bem-estar. A partir da segunda vez, as sensações agradáveis diminuem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atacam o usuário. Outros sinais do crack são a euforia sem motivo real, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e têm imensa dificuldade de aprendizado.
Há que se enaltecer o excelente trabalho daquela imprensa. Em dois anos e meio de Conexão Verdade, esta opinião em editorial já realizou inúmeros alertas. Ocorre que as autoridades continuam estagnadas vendo prosperar a destruição e morte. Vendo prevalecer a criminalidade. Instaurar-se o crime. As razões são incalculáveis. O que mais se tem são motivos para não agir cirurgicamente num problema social de efeitos tão alarmantes e destruidor.
Todavia, o ouvinte mais atento, de ouvido mais apurado deve está imaginando que fugimos das tratativas do quadro de Olho no Legislativo. Mas, nada disto. Estamos no foco daquilo que deve providenciar soluções. O Poder Legislativo, junto com a sociedade e as autoridades outras devem não apenas reunir-se e debater os problemas. Mas, também, mensurá-los, bimestral ou até mesmo, diariamente, acerca da minoração e diminuição destes eventos letais que tanto perturbam as pessoas. Noutras palavras, nascem ou deságuam por esta via, a via do crack, os maiores percentuais da insegurança pública. Por um prisma, vê-se que não dar mais para tratar deste tema preventivamente, pois a coisa estourou de tal forma, que tentam concentrar esforços nas resoluções ostensivas e repressivamente. Mas, se esquecem de que ao mesmo tempo, outro exército de cuidadores e gestores públicos dos três poderes da república tem que atuar, diuturnamente, nas ações preventivas. Ainda que se diga que gerir é competência da administração executiva apenas. Há que se agir antecipadamente com os instrumentos da educação, da prática esportiva e da autoestima. Esta sem duvida nenhuma decorrente da ocupação. Que se traduz no emprego e no trabalho em que se deve fazer jus todos os brasileiros ao menos em igualdade de condições razoáveis. Trabalho, senhores! Anzol, vara e isca para que o cidadão possa pescar seu próprio peixe. Sem bolsas assistenciais. Apesar de compreender que o estado brasileiro é obrigado a manter tais programas enquanto não se promove a geração de renda que se resulte em mais segurança e na desnecessidade de delinquir. Por isto a cobrança e apontamento dos caminhos a que se devem trilhar pelos senhores políticos, assim como, pela sociedade por estes representada. Tudo isto é visto da lupa ampliada deste programa. Deste de Olho no Legislativo, insistentemente, pensando na construção da paz e de um mundo mais habitável.