Deputados contrários à presidência de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos se uniram para criar a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos da Câmara. A iniciativa foi pensada, pois os parlamentares temem que a CDH trabalhe contra alguns projetos que beneficiam minorias, como homossexuais e negros. Segundo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), a frente vai propor projetos em favor da diversidade. “Uma frente não delibera, não aprova projeto de lei, é uma garantia de uma discussão política. Esse espaço político em favor da diversidade está ameaçado de se perder de vez na Comissão de Direitos Humanos”, disse. Já a deputada Manuela D’Ávila, líder do PCdoB na Casa, a frente encontrará dificuldades para ser aceita, já que não atende à tradição de uma Comissão, mas que não pode assistir à “usurpação” da CDH. “É um dia difícil. É dolorido porque nós reconhecemos uma derrota. Mas é um dia de comemoração, porque houve uma reação da sociedade. É um dia de dor, mas é um dia de vitória”, declarou, em discurso pelo lançamento da Frente Parlamentar.
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