O procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo, afirma que a culpa pelo crescimento do trabalho escravo no país é do grande lucro e da impunidade. “Qualquer empresário que tem trabalhadores, que cumpre a legislação, tem custo com relação a isso. Ele paga os trabalhadores, assina a carteira, recolhe Fundo de Garantia [FGTS] e tantos outros benefícios que a lei aponta. Esse empresário cumpridor da legislação, respeita [a lei]. Aquele que não cumpre a legislação acaba tendo um lucro fabuloso”, afirmou. Segundo ele, cerca de 40 mil trabalhadores foram libertados do trabalho escravo nos últimos anos, através da fiscalização do Ministério do Trabalho, mas o contingente disponível ainda é insuficiente. “É absolutamente necessário termos mais auditores fiscais do trabalho, mais servidores no Ministério Público do Trabalho e mais procuradores do Trabalho para que a sociedade seja atendida na sua absoluta necessidade”, conclui. (Blog do Claudio Humberto)