Representantes dos hospitais e clínicas particulares de Salvador que atendem usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) se reuniram com representantes da equipe de transição da Secretaria municipal de Saúde, no prédio do Ministério Público da Bahia (MP-BA), para discutir a redefinição dos contratos. No encontro, realizado na última quarta-feira (21), foi lavrado um acordo em que as partes decidiram deixar para o futuro prefeito ACM Neto (DEM) assinar, no próximo dia 23 de janeiro, os contratos de prestação de serviços. Com a garantia, os estabelecimentos privados de serviços de saúde decidiram manter o atendimento à população, que estava ameaçado. “O risco da paralisação existia porque as faturas dos meses de setembro, outubro e novembro estavam em aberto. Mas a prefeitura cumpriu o TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] e efetuou o pagamento do primeiro mês, o que a deixa adimplente com os prestadores”, diz o texto assinado pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado da Bahia (Sindhosba) e da Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb). O TAC foi a medida adotada pelo MP-BA para resolver o impasse entre hospitais e clínicas particulares e a atual administração soteropolitana.