O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), criticou nesta terça-feira o pedido do Ministério Público de retirar das cédulas de Real a frase "Deus seja louvado". Em 1986, quando foi presidente da República, Sarney determinou a inclusão da frase nas cédulas brasileiras. "Eu acho que é uma falta do que fazer porque na realidade precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que fez por todos nós humanos e criação do universo, de maneira que não podemos jamais perder o dado espiritual. Tenho pena do homem que na face da Terra não acredita em Deus", afirmou.
Ontem, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública para retirar a frase das novas cédulas de real. O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, diz que a existência da frase nas notas fere os princípios de liberdade religiosa e do Estado laico (ou seja, sem religião). A pedido da Procuradoria, o Banco Central emitiu parecer se posicionando contrariamente à medida, afirmando que, "como na cédula não há referência a uma religião específica, é perfeitamente lícito que a nota mantenha a expressão".
Ontem, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública para retirar a frase das novas cédulas de real. O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, diz que a existência da frase nas notas fere os princípios de liberdade religiosa e do Estado laico (ou seja, sem religião). A pedido da Procuradoria, o Banco Central emitiu parecer se posicionando contrariamente à medida, afirmando que, "como na cédula não há referência a uma religião específica, é perfeitamente lícito que a nota mantenha a expressão".