O Ministro da Controladoria Geral da União (CGU), o baiano Jorge Hage, fez declarações a Folha de S. Paulo sobre a contribuição do processo do mensalão ao combate a corrupção no Brasil. Para o ministro é preciso esperar para ver se as posições do STF (Supremo Tribunal Federal) vão se replicar nas instâncias inferiores da justiça e se as leis serão alteradas para agilizar os processos.
Jorge Hage disse que se acontecer tal mudança será uma enorme ajuda para o combate a corrupção. Segundo ele o STJ utilizou critérios inovadores e teses jurídicas que ainda vão gerar discussão. Ele citou como exemplo, provas colhidas pela CPI e polícia antes do processo penal.
O ministro baiano observou que é preciso aguardar se o novo padrão será utilizado pelos juízes que, segundo ele, não estão acostumados com os entendimentos do Supremo.
A lentidão na justiça foi classificada por Hage, como um “entrave terrível” e por esse motivo o mensalão não deve transmitir uma ilusão exagerada sobre agilidade de processo. Ele ainda disse que o sistema processual brasileiro é um dos piores do mundo, por permitir sucessivos recursos para adiar a condenação.
Apesar das críticas a lentidão o ministro baiano Jorge Hage, afirmou que o julgamento do mensalão é uma demonstração de independência do judiciário e de que as instituições funcionam.
Durante participação ao lado da presidente Dilma Rousseff, da abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, Hage, classificou a imprensa como tão fundamental quanto órgãos de controle e de investigação, acrescentando que não há como combater a corrupção sem uma imprensa absolutamente livre.
Jorge Hage disse que se acontecer tal mudança será uma enorme ajuda para o combate a corrupção. Segundo ele o STJ utilizou critérios inovadores e teses jurídicas que ainda vão gerar discussão. Ele citou como exemplo, provas colhidas pela CPI e polícia antes do processo penal.
O ministro baiano observou que é preciso aguardar se o novo padrão será utilizado pelos juízes que, segundo ele, não estão acostumados com os entendimentos do Supremo.
A lentidão na justiça foi classificada por Hage, como um “entrave terrível” e por esse motivo o mensalão não deve transmitir uma ilusão exagerada sobre agilidade de processo. Ele ainda disse que o sistema processual brasileiro é um dos piores do mundo, por permitir sucessivos recursos para adiar a condenação.
Apesar das críticas a lentidão o ministro baiano Jorge Hage, afirmou que o julgamento do mensalão é uma demonstração de independência do judiciário e de que as instituições funcionam.
Durante participação ao lado da presidente Dilma Rousseff, da abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, Hage, classificou a imprensa como tão fundamental quanto órgãos de controle e de investigação, acrescentando que não há como combater a corrupção sem uma imprensa absolutamente livre.
Com informações - Folha de S. Paulo