Na reta final do segundo turno em Curitiba, a emissora do apresentador Ratinho, a Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, foi multada três vezes pela Justiça Eleitoral por favorecer o candidato Ratinho Junior (PSC), filho do acionista, na disputa pela prefeitura. As ações foram movidas por Gustavo Fruet (PDT), adversário do candidato do PSC. A Rede Massa está recorrendo das decisões e acusa a Justiça de agir "com excesso" e de "forma não isonômica" contra a empresa.
Até agora, as multas à emissora somam R$ 319 mil (uma delas foi determinada ainda no primeiro turno). Todas foram impostas por comentários feitos pelos apresentadores dos telejornais da emissora, que são, segundo as decisões, "depreciativos" a Fruet. Os jornalistas afirmam, por exemplo, que "quem representa efetivamente a novidade é Ratinho Junior" e que Fruet faz parte da "aliança da incoerência". Eles também fizeram críticas ao PT, aliado do PDT, destacando que o partido é quem irá "se instalar" na prefeitura em caso de vitória de Fruet. "[A emissora] não pode, sob a desculpa de exercer a crítica política, exaltar a figura e o apoio recebido por um candidato - diga-se de passagem, filho do acionista majoritário - em detrimento da candidatura oponente", afirma a juíza Renata Baganha nas decisões.
Para ela, a liberdade de expressão da imprensa não pode justificar "comentários reiterados e depreciativos em face de uma candidatura, a fim de privilegiar outra". O advogado da Rede Massa, Iggor Rocha, sustenta que os telejornais têm "liberdade de pauta" e que trataram de assuntos de interesse público, sem contar "nenhuma mentira". Para Rocha, a empresa é tratada "de forma diferente" do que os demais meios de comunicação. "O mesmo tipo de assunto é tratado nos outros jornais e emissoras, e nada acontece". Ratinho pai já afirmou que não comprou a emissora para fazer política, mas para ganhar dinheiro. A Rede Massa, em nota oficial emitida no início das eleições, afirmou que tem "absoluto compromisso" com a democracia e a isenção.
Até agora, as multas à emissora somam R$ 319 mil (uma delas foi determinada ainda no primeiro turno). Todas foram impostas por comentários feitos pelos apresentadores dos telejornais da emissora, que são, segundo as decisões, "depreciativos" a Fruet. Os jornalistas afirmam, por exemplo, que "quem representa efetivamente a novidade é Ratinho Junior" e que Fruet faz parte da "aliança da incoerência". Eles também fizeram críticas ao PT, aliado do PDT, destacando que o partido é quem irá "se instalar" na prefeitura em caso de vitória de Fruet. "[A emissora] não pode, sob a desculpa de exercer a crítica política, exaltar a figura e o apoio recebido por um candidato - diga-se de passagem, filho do acionista majoritário - em detrimento da candidatura oponente", afirma a juíza Renata Baganha nas decisões.
Para ela, a liberdade de expressão da imprensa não pode justificar "comentários reiterados e depreciativos em face de uma candidatura, a fim de privilegiar outra". O advogado da Rede Massa, Iggor Rocha, sustenta que os telejornais têm "liberdade de pauta" e que trataram de assuntos de interesse público, sem contar "nenhuma mentira". Para Rocha, a empresa é tratada "de forma diferente" do que os demais meios de comunicação. "O mesmo tipo de assunto é tratado nos outros jornais e emissoras, e nada acontece". Ratinho pai já afirmou que não comprou a emissora para fazer política, mas para ganhar dinheiro. A Rede Massa, em nota oficial emitida no início das eleições, afirmou que tem "absoluto compromisso" com a democracia e a isenção.