O processo que corre contra o senador cassado Demóstenes Torres no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) sofreu um revés que conspira a favor do retardamento. Na última sexta-feira, 19 dias depois de ter assumido por sorteio a relatoria do caso, o conselheiro Fabiano Augusto Silveira declarou-se impedido de exercer a função. Com seu gesto, Silveira produziu dois efeitos. Num, forçou a redistribuição do processo, agora confiado à relatoria da conselheira Maria Ester Tavares. Noutro, devolveu a encrenca à estaca zero. Curiosamente, o ex-relator expedira quatro notificações antes de concluir que, por “motivo de foro íntimo”, não estava apto a conduzir o processo. Vinicius Sassine e Paulo Celso Pereira informam: Demóstenes contribuiu decisivamente para que o doutor Silveira virasse conselheiro do CNMP. Ele ocupa no conselho uma cadeira reservada a representante do Senado. Escalou o assento no final de 2001. Leia mais no Blog do Josias.