14 de junho de 2012

Oposição ataca Zé Neto por declarações sobre suposto plano para estender greve dos professores

Não demorou muito para a bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia manifestar desagrado pelas declarações do líder governista Zé Neto (PT) sobre um suposto plano para que a paralisação dos professores estaduais fosse estendida até o dia 2 de julho. Enquanto o líder da minoria, Paulo Azi (DEM), classificou os argumentos do petista de “hilários”, Carlos Geilson (PTN) avaliou as afirmações como frutos de um “surto psicótico”. Os dois aproveitaram para contra-atacar o colega de parlamento. “O que Zé Neto quer é elevar sua baixa posição nas pesquisas eleitorais em Feira de Santana, onde ele é pré-candidato à prefeitura e, diante da greve dos professores e da intransigência do governo, receia em perder espaço. Quer ganhar a eleição criando factóides e jogar a responsabilidade de sua inabilidade em gerenciar crises para a oposição”, replicou Geilson. Azi, por sua vez, considerou o depoimento de Neto “desespero” por declarações que o secretário estadual da Fazenda, Alberto Petitinga, deu sobre o Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Em audiência pública, o titular afirmou que no final do exercício de 2011 havia, de fato, saldo contábil nas contas Fundeb, mas que por problemas de registro não representava saldo real, o que foi contestado pelos oposicionistas.
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