Depois de reunião com representantes do governo na sede do Ministério 
Público da Bahia na noite desta segunda-feira, os professores da rede 
estadual devem manter a greve, segundo informações de Claudemir Nonato, 
segundo secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado 
da Bahia (APLB). A nova proposta apresentada pelo governo não foi bem 
recebida pelos representantes da categoria, que se reúne em assembleia 
na manhã da terça-feira para discutir o caso. “A assembleia deve manter a
 greve. O governo dá com uma mão e tira com outra”, reclama Claudemir. 
Segundo o professor, a nova proposta apresentada pelo governo na reunião
 revoga o Projeto de Lei 12.364, que assegura o cumprimento do piso 
salarial e trata de reajustes reais nos salários dos professores – está 
previsto reajuste de 6% em 2013 e de 4% em 2014. “A proposta quer 
retirar esse percentual já concedido. O governo quer retirar direitos já
 consolidados”, diz o segundo secretário. Na proposta apresentada, esses
 reajustes seriam antecipados. Outro ponto de reclamação para os 
professores é a suspensão por dois anos das promoções de carreira – que 
cada professor pode receber de 3 em 3 anos. “Além de não contemplar os 
aposentados, o que a gente até podia entender, o governo deixaria as 
promoções congeladas por 2 anos”, explica Claudemir. Leia mais no Correio.

 
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