Os professores decidiram manter o movimento grevista durante a
assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, em Salvador, de acordo
com Rui Oliveira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação da Bahia (APLB). Rui Oliveira diz que a categoria planejou um
ato na Praça da Piedade, na quinta-feira, chamado “Feira da
Sobrevivência”. A principal motivação para o evento é a suspensão dos
salários dos professores pelo governo. “A intenção é chamar a atenção da
sociedade. O governo cortou o salário e estamos passando por
dificuldade. Vamos vender tomates, cebola, quiabo”, afirma. No Dia do
Trabalho, a categoria se reuniu também em protesto contra o corte nos
pontos. A reunião foi feita na Assembleia Legislativa, situada no Centro
Administrativo da Bahia, onde a categoria está acampada, e deve ser
retomada na segunda-feira. O estado já soma 22 dias sem aulas nas
escolas da rede pública de ensino. A estimativa é que cerca de um milhão
de alunos esteja sem estudar. Leia mais no G1.