Luana Almeida, A Tarde
Mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que
considerou a paralisação dos professores da rede estadual de ensino
ilegal, em primeira e segunda instâncias, representantes da classe
decretaram, ontem, em assembleia, a continuidade do movimento.A Bahia já
soma 23 dias sem aula nas escolas da rede estadual. Estima-se que cerca
de um milhão de alunos estejam sem estudar. Na reunião, realizada na
sede da Assembleia Legislativa (AL-BA), profissionais da capital e do
interior votaram a favor do movimento grevista e decidiram o cronograma
de atividades da paralisação. Após a assembleia, os professores saíram
em passeata e enterraram, em frente à sede da AL-BA, cruzes com fotos
dos deputados que votaram a favor do governo no projeto de reajuste
salarial da categoria. 0 primeiro-secretário do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui
Oliveira, acredita que o movimento não vai ceder enquanto não houver o
cumprimento do acordo assinado pelo governo do Estado. Leia mais em A Tarde (para assinantes).