O presidente em exercício, Michel Temer, aderiu ao manifesto dos
insatisfeitos do PMDB que protestam contra o projeto do PT de usar uma
“ampla estrutura governamental” para ultrapassar os peemedebistas em
número de prefeituras. Além de dar razão aos queixosos que lhe
entregaram o documento nesta terça-feira, à tarde, ele reconheceu que a
pressão do PT sobre o PMDB é grande e, citando São Paulo, disse que não
recuará: “O Gabriel Chalita (candidato do PMDB a prefeito da capital)
vai até o fim”. “Temos que trabalhar para eleger o maior número de
prefeitos”, conclamou Temer, declarando-se “defensor da liberdade das
coligações” nas disputas municipais. Ao analisar o quadro eleitoral no
encontro de uma hora no gabinete da vice-presidência da República,
admitiu que o PT tem mais facilidade de acesso a programas e recursos do
governo para as bases e prometeu buscar um “tratamento mais
igualitário”. Leia mais no Estadão.