5 de julho de 2013

Protestos podem promover mudanças na direção do PT

Enquanto os operadores políticos do Palácio do Planalto se desdobram para estancar a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, as correntes internas do PT apostam que as manifestações populares podem mudar a correlação histórica de forças do partido. O processo de eleições diretas petistas, o PED - que começa nesta quinta-feira (4) em Brasília, com o lançamento da candidatura à presidência do deputado Paulo Teixeira (SP) pela tendência Mensagem ao Partido, pode abrir flancos para que tendências minoritárias e mais críticas ao governo federal assumam o papel de protagonistas na legenda. A "oposição" interna almeja ampliar a influência no comando da campanha presidencial de 2014 e nos rumos do governo. 

Desde que foi fundado em 1980, o PT é dirigido majoritariamente pelo mesmo grupo político. Antes chamada de Articulação, a corrente do ex-presidente Lula e da presidente Dilma foi rebatizada como Construindo um Novo Brasil (CNB). Antes das manifestações, os petistas esperavam uma reeleição tranquila do atual presidente, o deputado estadual paulista Rui Falcão, que já está na linha de frente da campanha pela reeleição de Dilma. Com votação marcada para o dia 10 de novembro, o PED já conta com quatro candidatos além dele. Os outros nomes são Valter Pomar, da Articulação de Esquerda; Renato Simões, da Militância Socialista; e Markus Sokol, do Trabalho.



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