15 de julho de 2013

Ex-prefeitos baianos são cobrados na Justiça por gastos com eleição suplementar


Quatro ex-prefeitos baianos são cobrados judicialmente por terem provocado eleições suplementares nos seus municípios. Outros dois devem também ser acionados pelo mesmo motivo. Reportagem do jornal A Tarde, publicada nesta segunda-feira (15), mostra que a ação ocorre devido a uma iniciativa da Justiça Eleitoral, Procuradoria Eleitoral e Advocacia Geral da União (AGU). São alvo de ações de ressarcimento os ex-prefeitos de Castro Alves, Gilvandro de Souza Araújo; de Pilão Arcado, Wagner Teixeira Santana; de Iramaia; José Rodrigues de Carvalho Júnior, o Zezinho; e o de Cordeiros, José Roberto de Oliveira, o Zé do Betina. Segundo o diário baiano, a ideia é desestimular candidatos chamados "fichas-sujas" a disputarem eleições. Desde o ano passado, a AGU tem patrocinado ações na Justiça Comum para cobrar prejuízo que os políticos causaram ao obrigar a Justiça Eleitoral a convocar eleições suplementares. Em todo o país, até o momento, já foram ajuizadas 51 ações e firmados seis acordos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros 37 processos serão protocolados na Justiça Federal. A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-BA) já enviou representação à AGU para que Américo José da Silva, de Camamu, e Márcio Césare Rodrigo Mariano, de Muquém do São Francisco, também sejam cobrados. Outros quatros alcaides baianos que tiveram os mandados cassados recentemente devem entrar na mira dos órgãos fiscalizadores: Antônio Carlos Paim Cardoso, o Toinho do PT (PT), de Amélia Rodrigues; o deputado Adolfo Menezes (PSD), de Campo Formoso; Antônio Carlos Macedo Araújo (PMDB), de Macarani; e Francisco Hélio de Souza (PMDB), o Jajá, de Terra Nova.




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