Em 31/05/2013.
Inicialmente cumpre-nos destacar que as linhas e palavras a seguir não servem para transgredir normas e estatutos, mas, para fazer valê-la em toda a sua essência e importância. DEFENDEMOS sim a proteção expressa no ECA, de modo que não mencionaremos o nome e nem sequer as iniciais. Mas todas as imprensas o chamam de Pichu.
Pichu parece nome de cachorro, não sabemos ao certo. Sabemos, porém, que Pichu sofre como um cão. Seria ele transgressor das leis ou seria vítima dos operadores destas normas que tem dormido ao lado da cama de quem não as usa de modo correto e com o alcance que deveriam estas atender.
Primeiro, importa dizer que não concordamos com os atos praticados por Pichu. Mas, temos que declarar que discordamos mais ainda com a falta de ação do conselho tutelar, da administração pública municipal e de toda a sociedade, que prefere adotar o caminho mais fácil da resolução. O caminho de condenar e até de matar. Pois a vida do jovem que deveria estar na escola o experimentando do primeiro emprego, está jogado a toda sorte de desgraças em que vivem os que andam à margem da sociedade.
Pichu vai morrer. Infelizmente e pelo que estamos assistindo estáticos e sem uma palha mover, diz-nos que Pichu vai morrer. Desta forma o jovem abandonado que se não já tiver, der repente nem completará os seus 18 anos da tal maioridade penal. Que muitos defendem para punir, mas não a defende para solucionar conflitos. PICHU EM VEZ DE SER CHAMADO DE FILHO É CHAMADO DE ELEMENTO PELA POLÍCIA E DE LADRÃO PELA A SOCIEDADE.
O que fará a autoridade contra isto. O seu promotor público da criança e do adolescente, o conselho tutelar, o prefeito com sua assistência social de faz de conta e a classe empresarial privada que poderia sem nenhum prejuízo econômico de seus negócios, providenciar trabalho, escola e uma estrutura familiar para O Pichu.
Pichu não tem Pai. Sua mãe não tem mais força de criá-lo sozinha. Será que Pichu morrerá como um cão sem que ninguém esboce uma proteção, sem que ninguém lhe arremesse uma boia salvadora?
Isto é uma alerta do Programa Conexão Verdade. Texto de responsabilidade de Rogério Lima.