O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), alvo de protestos contra sua permanência na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, afirmou que o posto que ocupa era "dominado por Satanás" antes de sua chegada. Ele comentou as manifestações que ocorriam do lado de fora de um culto em um ginásio de Passos, no sul de Minas Gerais. "Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás", acusou. Na sequência, ele criticou a realização de um seminário sobre "diversidade sexual na primeira infância" feito pelo colegiado em 2012. "Eu morro, mas não abandono minha fé", defendeu. Feliciano disse ainda que igrejas desmarcaram participações dele em eventos em razão dos protestos. Ele contou que 23 dos 30 compromissos de março foram cancelados. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves prometeu se reunir com os líderes partidários para pressionar o parlamentar a deixar o cargo nesta segunda-feira (1º). Informações da Folha.