11 de março de 2013

Ministros do TCU ganham R$ 53 mil para viagens e 'escondem' os roteiros


O Tribunal de Contas daUnião (TCU) blindou seusministros da divulgaçãode viagens feitas comverba pública. Decisõesdo plenário impedem ocidadão comum de saberpara onde, e com qualjustificativa, asautoridades emitirampassagens aéreasbancadas pelo contribuinte. A justificativa é que informardeslocamentos pregressos, feitos nos dois últimos anos,pode trazer "risco à segurança" dos integrantes da corte.

A negativa foi dada em processos nos quais o Estadopediu, via Lei de Acesso à Informação, detalhamento dasdespesas com voos para "representação do cargo", ouseja, para cumprir compromissos supostamenteinstitucionais, como palestras, solenidades, congressos ehomenagens.

Por meio de uma resolução editada em 2009, os ministrosdo TCU asseguraram para si próprios, além de auditores,procuradores e subprocuradores do Ministério Público queatuam na corte, o direito aos bilhetes, concedido peloSuperior Tribunal de Justiça (STJ) a magistrados. Segundo a norma de 2009, os integrantes do plenário teriamdireito a gastar R$ 43,2 mil em voos com essa finalidade. O valor da verba foi atualizado e corrigido pelo IPCA, e,hoje, os ministros podem gastar até R$ 53 mil comviagens. (Estadão)
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