A partir das considerações do ouvinte Cléber, fácil constatar que as pessoas não criticam, meramente por criticar ou por não se simpatizar com o Prefeito e seus assessores.
É patético. Será que o gestor chefe do executivo não compreende que as reclamações são por demais pertinentes e verdadeiras. Esta imprensa tem que parar também de chamar o prefeito de coração bom. Que coração bom que não se converte em atitude e diligencia para minorar os problemas sociais?
Ocorre que temos um parlamento conivente e que não o fiscaliza e nem faz pedidos de providencias. Aliás, fazer pedidos até que alguns fazem, mas, não cobram a concretude e a efetividade de seus requerimentos. A oposição de dois homens só (apenas) não tem podido atuar com muita força, pois, os colegas da maioria não representa o povo, mas, os interesses do governo. Talvez o amigo ouvinte esteja imaginando que erramos na conta, mas, não. Tem parlamentar de posição e respeitável que mais elogia o prefeito que o reconduz ao caminho certo. É só reparar os discursos do presidente da câmara e do prefeito, perfeitamente, em sintonias e de trocas de amabilidades para se perceber no que estão ocupados. Só faltam ambos dizerem eu te amo um para o outro. Num verdadeiro acinte a democracia a ao interesse público. O prefeito não se refere ao parlamento como 15 membros, mas, como apenas 12. Coincidentemente como os apóstolos de Cristo, doze que o segue. Que nos perdoe Deus pelo triste comparativo. Porém, os daqui não são seguidores que visam transformar as coisas para melhor, para a salvação do homem e para a celebração da paz.
As pessoas reclamam da falta de segurança, que no nosso compreender é também atribuição do município e do prefeito que deve buscar reforço junto ao governo do estado. Pessoas reclamam da saúde que se encontra na UTI, da mesma forma em que, ultimamente, mais reclama da secretaria de obras e urbanismo. Parece que esta parou de funcionar. Daqui a pouco, dado os muitos esgotos de céu aberto e outras omissões mais, a cidade pode começar a feder. Fedentina de um governo descuidado e que não diligencia para o povo.
De modo que é ou não é fato os gritos dos excluídos ou dos esquecidos.
Saibam que o administrador deve ser governo de todos. E não somente de seus votantes.
Permita-nos aderir ao pensamento do atento Ronaldo Ramos, que dar voz ao clamor popular e que sinaliza para que comecemos a viver um mundo apolítico, apartidário e, definitivamente, pelo povo. Em prol destes, onde estamos inseridos.
Da Redação por Rogério Lima.