27 de fevereiro de 2013

Wagner quer emplacar promotor baiano como ministro do STF

O governador Jaques Wagner tem usado pílulas de sua influência para tentar convencer a presidente Dilma Rousseff a aceitar uma indicação a novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, o petista quer que o promotor baiano Paulo Modesto entre na vaga criada após a aposentadoria de Carlos Ayres Brito.

Provavelmente, no tempo que teve ao lado da presidente no final do ano passado e até mesmo no Carnaval, Wagner ocupou as orelhas de Dilma com o assunto, mas não está sozinho no esforço de convencer a mandataria a indicar um nome. Além de Modesto, há campanhas de bastidores por outros juristas que teriam potencial para assumir o posto na corte.

Trata-se do advogado Luiz Roberto Barrozo, defendido por Beto Vasconcelos, assessor jurídico de Dilma, o professor paulista Heleno Torres, patrocinado pelo Advogado Geral da União, Luiz Adams, e o advogado Humberto Ávila. Destes, Ávila deve ser o que tem menos chances, uma vez que já “jogou contra” o governo no passado ao criar uma tese de que o governo devia bilhões aos exportadores em créditos tributários de IPI. O ministro da Economia, Guido Mantega, é quem tenta pessoalmente barrar esta indicação.
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário