Em estudo pelo governo colombiano, a proposta de despenalizar o porte da dose mínima de drogas sintéticas derivadas de anfetaminas, como o ecstasy, causou forte rejeição popular e de alguns setores políticos do país. A despenalização da dose mínima, ou dose pessoal, de drogas sintéticas foi sugerida pelo governo da Colômbia, que prepara um projeto de lei para alterar o atual Estatuto de Estupefacientes, em vigor há quase 30 anos. Uma pesquisa realizada essa semana, após a apresentação do pré-projeto, revelou que oito em cada dez colombianos (81,5%) não concordam com a proposta de legalizar o porte de até três compridos ou pastilhas de derivados de anfetaminas, com exceção das metanfetaminas. Somente 9% dos entrevistados se disseram favoráveis. Nas ruas da capital colombiana, Bogotá, as pessoas confirmaram a rejeição apresentada pela pesquisa e mostraram opiniões contrárias ao porte. A mensageira Leonor Dias, 40 anos, acredita que a mudança na lei pode incentivar o consumo. “As pessoas vão querer usar mais”, disse à Agência Brasil.