14 de janeiro de 2013

PT vive dilema para se renovar e cumprir plano de 20 anos de poder

Catarina Alencastro, Luiza Damé e Júnia Gama, O Globo

Abalado por escândalos de corrupção e pela execração pública de seus principais líderes, até mesmo do ex-presidente Lula, o comando do PT está numa encruzilhada para permitir uma ampla renovação de quadros, capaz de levar adiante o projeto traçado há uma década para que a legenda permanecesse 20 anos no poder. O julgamento do mensalão abalou a autoconfiança do PT. Apesar de destacarem sempre a diminuição da pobreza e da desigualdade como marcos da gestão petista, no campo político, alguns de seus principais dirigentes fazem um balanço ligeiramente envergonhado do período. O partido, que chegou ao Planalto com o discurso da ética, fez alianças heterodoxas, com políticos como José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), e adotou práticas como o “toma lá da cá” com aliados. — Nestes dez anos de governo, acho que a gente surpreendeu na gestão positivamente, e na política no sentido contrário. Todo mundo apostava que o PT seria muito bom na política e tinha o pé atrás com relação à gestão. E o PT fez uma gestão muito eficiente na economia, com inclusão social e colocou o Brasil como referência de país que cresce incluindo. Por outro lado, nossos maiores problemas foram na política, onde todos achavam que o PT seria infalível — avalia o senador Jorge Viana (PT-AC). Leia mais em O Globo.
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