Condenado a quase 40 anos de prisão por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, está descansando numa praia paradisíaca do litoral baiano, “por recomendações médicas” e “autorizado pela Justiça”, informou nesta segunda-feira seu advogado, Nabor Bulhões. Cachoeira, que recorreu da condenação, segundo o advogado, tem permissão para transitar dentro do território nacional, bastando que comunique o deslocamento à Justiça, o que ele fez. “Ele está se tratando do quadro depressivo agudo que o acometeu após a longa internação de nove meses (no presídio da Papuda, em Brasília) longe do convívio familiar”, disse Nabor, lembrando que a “comida péssima”, num “local horroroso”, agravou o estado de saúde do cliente. “Não à toa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que preferia morrer a ficar num presídio medieval do Brasil”, lembrou. “Por causa da condição insalubre, ele ficou desidratado e desenvolveu transtorno bipolar, além de problemas cardiológicos”, completou. Leia mais no Correio*.