Jairo Costa Júnior, Correio*
Antes mesmo de assumir, o futuro secretário da Fazenda de Salvador (Sefaz), Mauro Ricardo Costa, já vai sentar na cadeira em janeiro com uma primeira missão acertada entre ele e o prefeito eleito da capital, ACM Neto (DEM): fechar o cerco contra os devedores de IPTU. Para isso, pediu à Coelba o cadastro de consumidores de energia elétrica da capital. A ideia é cruzar os dados obtidos através da concessionária com a lista dos inadimplentes do tributo que incide sobre os imóveis. Ao checarem que a luz está sendo paga, mas o imposto não, os fiscais da prefeitura terão a liberdade para bater às portas e acelerar as medidas para cobrar as dívidas e abastecer os cofres municipais até o fim do primeiro ano de gestão democrata. A lupa sobre o calote de IPTU, dizem aliados do próximo comandante da Sefaz, será a parte mais visível de uma estratégia maior montada por Mauro Ricardo para tentar tirar Salvador do sufoco financeiro. A tática é baseada na intensificação da cobrança da dívida ativa, termo que se refere ao montante que a prefeitura tem a receber de devedores, atualmente beirando os R$ 7 bilhões. Quem o conhece dos tempos de atuação como secretário da Fazenda estadual e municipal, durante as gestões do tucano José Serra, em São Paulo, garante que ele se importa pouco em tomar medidas impopulares de austeridade financeira.
Antes mesmo de assumir, o futuro secretário da Fazenda de Salvador (Sefaz), Mauro Ricardo Costa, já vai sentar na cadeira em janeiro com uma primeira missão acertada entre ele e o prefeito eleito da capital, ACM Neto (DEM): fechar o cerco contra os devedores de IPTU. Para isso, pediu à Coelba o cadastro de consumidores de energia elétrica da capital. A ideia é cruzar os dados obtidos através da concessionária com a lista dos inadimplentes do tributo que incide sobre os imóveis. Ao checarem que a luz está sendo paga, mas o imposto não, os fiscais da prefeitura terão a liberdade para bater às portas e acelerar as medidas para cobrar as dívidas e abastecer os cofres municipais até o fim do primeiro ano de gestão democrata. A lupa sobre o calote de IPTU, dizem aliados do próximo comandante da Sefaz, será a parte mais visível de uma estratégia maior montada por Mauro Ricardo para tentar tirar Salvador do sufoco financeiro. A tática é baseada na intensificação da cobrança da dívida ativa, termo que se refere ao montante que a prefeitura tem a receber de devedores, atualmente beirando os R$ 7 bilhões. Quem o conhece dos tempos de atuação como secretário da Fazenda estadual e municipal, durante as gestões do tucano José Serra, em São Paulo, garante que ele se importa pouco em tomar medidas impopulares de austeridade financeira.
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