24 de dezembro de 2012

João Henrique sobre contas: os secretários é que teriam que responder

Em entrevista ao jornal Bahia Meio Dia, da Rede Bahia, na tarde deste sábado (22), o prefeito João Henrique (PP) falou sobre o legado que vai deixar depois dos oitos anos comandando a prefeitura de Salvador. Trabalhando fortemente seu poder de elevar a própria auto-estima, o gestor salientou que “demoraria muito tempo para falar das conquistas pontuais”, falou sobre grandes realizações de sua gestão e citou como exemplos as obras do canal do Imbuí e das avenidas Centenário e Vasco da Gama, e foi além: “foram muitos presentes pontuais como a travessia marítima Plataforma-Ribeira, novo canteiro central da avenida Bonocô, a cidade baixa. Foram 600 praças e 6 pistas de skate. Mas o mais importante é que eu tratei a cidade por igual”. O prefeito também citou a melhoria nos trens do subúrbio, que agora terão “ar-condicionado”.
 
João, questionado sobre o futuro de sua carreira na política, já que teve contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e pela Câmara Municipal de Salvador, disparou: “Não tem como eu ficar inelegível. O meu advogado, Dr. Celso Castro, já disse que não havendo dolo nem improbidade, e como não sou ordenador de despesas, não teria risco de inelegibilidade”. Na entrevista, sobrou para os secretários: “os secretários e ministros é que respondem pelas despesas de suas pastas. Infelizmente o Tribunal de Contas daqui interpreta diferente. Mas esses (secretários) é que teriam que responder, pois são ordenadores de despesas”.
 
Por fim, aproveitando a época natalina e período festivo, João Henrique, desejou “discernimento” ao prefeito eleito, ACM Neto (DEM), afirmou que Salvador deve ir para frente e desejou feliz Natal aos soteropolitanos.
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