A Prefeitura Municipal de Salvador demitiu 22 profissionais do Programa Saúde da Família (PSF), desde a última segunda-feira (26), para serem substituídos por servidores aprovados em concurso público. Os funcionários demitidos são remanescentes do contrato de terceirização mantido com a Real Sociedade Espanhola (Hospital Espanhol) com a Secretaria de Saúde do Município, que foi rescindido após denúncias do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por irregularidades, e atuavam nos PSF de Pituaçu, Alto do Coqueirinho, Federação e Pernambuesinho. As responsabilidades trabalhistas dos funcionários para que o programa continuasse em funcionamento foi assumido pela Prefeitura em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a promotoria. No entanto, o advogado Candido Sá, que defende os funcionários demitidos, afirma que os trabalhadores têm sido desligados de "forma cruel" e "sem direito à dignidade humana". “O mais grave é que a pessoa é demitida por um telefonema, em período eleitoral, nas vésperas do Natal, sem nenhum centavo de indenização. Isso é um crime federal. Eles descontaram o INSS dos empregados todos esses anos e não repassaram”, acusou, em entrevista ao Bahia Notícias. Saiba mais sobre o imbróglio e a resposta da administração soteropolitana na Coluna Justiça.