A Justiça do Rio de Janeiro quebrou o sigilo bancário e fiscal do
vereador Luiz Antônio Guaraná (PMDB), que foi chefe de gabinete do
prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB), durante quase todo o
primeiro mandato. O Ministério Público investiga o político por sua
evolução patrimonial, que passou de R$ 176 mil para R$ 333 mil entre
1999 e 2003. Guaraná já foi escolhido para desempenhar a função de líder
do governo na Câmara Municipal na próxima legislatura. Para se
defender, o peemedebista já encaminhou à Promotoria declarações de
Imposto de Renda do período, cópias de fatura de cartão de crédito e a
movimentação bancária de uma conta em seu nome. No entanto, o MP alega a
necessidade de haver informação oficial sobre a eventual existência de
mais contas em nome de Guaraná. Além disso, o órgão afirma que algumas
cópias das declarações estão incompletas. Informações da Folha.