A perspectiva de condenação em massa levou alguns dos advogados de réus ilustres do mensalão a reavaliar suas táticas. Avalia-se que, na fase atual, os ministros já formaram um juízo sobre o caso. Esgotados os argumentos da defesa, cogita-se agora interpor recursos para, ao menos, retardar a aplicação das penas. Ouvidos pelo blog, dois dos defensores apresentaram razões diferentes para justificar os futuros recursos. Ambos falaram em segredo. Por uma razão singela: embora estejam pessimistas quanto à hipótese de absolvição de seus clientes, não seria prudente nem inteligente admitir sob holofotes a condenação iminente. Um dos advogados alegou que o cálculo das penas, por subjetivo, está sujeito a questionamentos. Algo que afastaria Ainda a fixação do castigo da “atmosfera emocional do calendário eleitoral”. O outro, mais explícito, declarou: “Para alguns crimes, como o de formação de quadrilha, o tamanho da pena pode resultar em prisão ou em prescrição. Noutros delitos, a pena pode variar da prisão à mera prestação de serviços.” Leia mais no Blog do Josias.