O irmão do governador de Goiás orientou o grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira sobre como eles deveriam participar de uma licitação do estado, cujo valor era aproximadamente R$ 21 milhões, segundo gravações da Polícia Federal. Os áudios da PF revelam conversas nas quais Antonio Perillo, que não ocupa nenhum cargo no governo do irmão Marconi, aconselha um assessor direto de Cachoeira a participar de um lote específico de uma licitação da Agência de Transportes e Obras Públicas (Agetop), cujo presidente, Jayme Rincón, é um dos principais auxiliares do governador e também seu porta-voz informal. No dia 23 de fevereiro, de acordo com as gravações, Toninho Perillo, como é conhecido, se reuniu com o ex-diretor da Delta Cláudio Abreu, com o sócio do contraventor e dono da Construtora Rio Tocantins, Rossine Aires, e com Wladimir Garcez, assessor de Cachoeira. Quatro dias depois, Toninho ligou para Garcez e pediu que ele dissesse a Rossine para “continuar” na disputa pelo “lote 29”: “Eu conversei aquele negócio do Rossine lá. (...) Fala para ele ficar tranquilo, que nós saímos do lote 29”. Informações da Folha.