Aportou no STF um mandado de segurança da Assembléia Legislativa de Goiás. Pede-se na peça que o Supremo expeça liminar proibindo a CPI do Cachoeira de convocar, investigar ou indiciar o governador do Estado, Marconi Perillo. Alega-se que a comissão não tem poderes para perscrutar as relações do mandatário tucano com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A Assembléia goiana é majoritariamente controlada por Perillo. Assina a petição o presidente da Casa, Jardel Sebba, um deputado estadual do PSDB, mesmo partido do governador. Embora fale em nome do legislativo estadual, o partidário de Perillo não faz menção à forma como obteve a delegação dos colegas. Acusado de abrigar apadrinhados de Cachoeira em sua administração e de receber R$ 1,4 milhões em verbas provenientes da quadrilha pela venda de uma casa, Perillo já compareceu à CPI. Negou as acusações. Sobreveio, porém, notícia de que o governo goiano condicionou o pagamento de faturas à construtora Delta a repasses monetários ao governador. Em razão da novidade, negada por Perillo, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) protocolou requerimento pedindo a reconvocação do governador, ainda pendente de deliberação na CPI. Daí o mandado de segurança. Leia mais no Blog do Josias.