23 de julho de 2012

CONFIRA! DESABAFO DE UMA ELEITORA

Por: Fhaby Cabral

  CAROS COLEGAS, GOSTARIA DE DIVIDIR COM VOCÊS, PESSOAS QUE REALMENTE POSSAM VIR A MIM ENTENDER, O QUE EU TENHO VONTADE DE GRITAR NUM MEGAFONE:

  Na minha opinião, o Brasil só vai começar a mudar quando todos os brasileiros cruzarem os braços. Quando houver uma GREVE GERAL PRA VALER, e não aquelas que só duram 1 dia, ou passeatas em feriados... A sacudida no sistema tem que ser maior! Ninguém mais sairia pra trabalhar ou estudar. Dessa forma o país pararia, e então os dormentes em berço esplêndido se sentiriam forçados a realizar mudanças.
Todo dia tem uma greve nova, cada uma lutando pelo seu ideal e com razão, porém o buraco é mais embaixo, afinal é toda uma nação que está insatisfeita! Então nada melhor do que unirmos nossa indignação em um ideal único. Sem esquerda contra direita, e sim a súplica dos debaixo, dos explorados: O POVO BRASILEIRO pisoteado pelas excrescências. E pra que isso mude, só colocando o dedo na ferida mais profunda do Brasil e tendo a coragem de enfrentar os exploradores, afinal, juntos nos tornamos poderosos. 

Acampamentos em frente a governos, prefeituras, ocupação geral em todas as cidades, forçando, exigindo, cobrando... Já que não foi possível pelo diálogo e pela razão, que seja então pela força e pela emoção, e emoção é o que temos de sobra. Eu como ser humano não consigo ver uma notícia de sofrimento e não sofrer junto, e todos nós debaixo sofremos, toda classe social, todos somos vítimas. Só os dormentes não são vítimas. Por isso a cada dia eu sinto mais asco e ódio deles que se acham superiores e não fazem nada pelo próximo, não exercem sua obrigação. E não venham me dizer que alguns prestam, porque se prestassem não ficariam omissos. Não aceito ladrão roubando a minha casa, por que aceitaria roubando o meu país?? E o que rouba o meu país é o pior, porque não rouba pela fome, mas pela ganância.


 Vejo por exemplo o caso do blogueiro Ricardo Gama, extremamente chocante, onde mostra que devemos ser cordeiros e calar a boca. Isso não é censura?? Ditadura?? Pra mim é guerra declarada. Ah, mas se metade do Brasil fizesse o que ele faz, o lado do bem tomaria força e o quadro se reverteria. Casos como esse me fazem pedir pro mundo parar pra eu descer...

 Se os explorados continuarem passivos, a corrupção, a impunidade, a violência, o desrespeito e tudo de ruim continuará cada vez mais ativo. Continuaremos a cada dia sendo submissos aos exploradores. Um povo de ovelhas gera um governo de lobos. O verdadeiro cidadão luta, exerce sua cidadania, denuncia, tem coragem e vontade de viver num futuro melhor. E o mais asqueroso é que luta pelo que é seu de direito, nada mais. Luta por justiça, por igualdade, por respeito, por dignidade... 

 Sendo assim, se não há justiça para o povo, que não haja paz para os políticos! E qualquer desigualdade é mais violenta que qualquer protesto. Enquanto houver lixo no congresso, haverá desordem no progresso. 
A causa é uma só, a vitória é de todos. 

 Obrigada pela atenção de todos e por “ouvirem” meu desabafo.

“(...)É inacreditável e vergonhoso que um país democrático não saiba lidar com manifestações políticas. Especialmente um país que enfrentou uma ditadura militar. Qualquer cidadão brasileiro que conheça Paris sabe que as manifs (apelido carinhoso de manifestations) bloqueiam avenidas da capital francesa quase todo fim de semana e são protegidas, não atacadas, pelas forças da ordem. O trânsito é desviado pela polícia. E o direito de expressão é garantido. A passeata transcorre sem problemas. 

A desordem é inevitável e perigosa quando não se respeita o direito legítimo à manifestação.

 Quem afronta a população não são os universitários, coronel. O que afronta são as propinas distribuídas em cuecas, meias, barrigas, bolsas e malas. Alguém pode culpar jovens por depositar esterco ali em ato de ironia e deboche?” 
(Ruth de Aquino, sobre uma manifestação de estudantes em Brasília contra a corrupção).

“Aqueles que tornam impossível uma revolução pacífica, tornam inevitável uma revolução violenta.” 
(John F. Kennedy) 



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