Os professores da Universidade Federal da Bahia
(Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto
Federal da Bahia (Ifba) aceitaram, por unanimidade, aderir à greve
nacional pela reestruturação da carreira docente e em defesa da
universidade pública, gratuita e de qualidade. A decisão foi tomada em
assembleia realizada nesta terça-feira (26), no Salão Nobre da Reitoria
da Ufba, no Canela. Como não houve voto contra a paralisação, não será
necessário realizar referendo para validar a greve, de acordo com a
assessoria do Sindicato dos Professores das Instituições Federais do
Ensino Superior da Bahia (Apub).
Os docentes
reivindicam, dentre outros pontos, equiparação salarial, exclusivamente
pelo piso e pelo teto, com a carreira de pesquisador do Ministério de
Ciência e Tecnologia, cuja tabela salarial deverá ser atualizada para 1º
de janeiro de 2013, e ampliação das universidades e dos
institutos. Parte dos professores da Ufba já estava em greve, apesar do
referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da
Bahia (Apub) ter decidido, no início de junho, pela não paralisação das
atividades.