O impacto da seca na economia baiana devem provocar perdas na produção
agropecuária que podem variar de 20% a 40%. O estudo, feito pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Governo da Bahia,
autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), projeta três
cenários – otimista, moderado e pessimista – em função da estiagem que,
até o momento, já é a pior dos últimos 50 anos. O drama da seca, seu
reflexo na economia e as ações do governo para minimizar o sofrimento da
população atingida foi o tema abordado esta semana pelo secretário do
Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, no programa de rádio
“Encontro com Gabrielli”. “Na ultima grande seca que tivemos, em 1982,
os efeitos sobre a vida das pessoas foram muito mais dramáticos do que
os de hoje. Estamos cada vez mais preparados para enfrentar esse
fenômeno”, disse Gabrielli. “As atividades econômicas estão mais
diversificadas e o governo implantou uma série de medidas para aumentar a
renda diretamente na mão das famílias, independente do período de
seca”, explicou.