Paralisados há cinco dias, os professores da rede estadual de ensino da
Bahia decidiram, nesta segunda-feira, durante reunião do comando de
greve, entrar com um recurso para derrubar a liminar que declarou a
ilegalidade do movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do
Estado da Bahia (APLB), que coordena a mobilização, exige o cumprimento
do acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional por parte do governo.
Até o momento, a paralisação se mantém por tempo indeterminado.
Cerca de
um milhão de estudantes estão sem aulas em todo estado. De acordo com
Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, o planejamento da greve está
mantido mesmo sob risco de multa diária de R$ 50 mil, indicado na ordem
judicial emitida na sexta-feira, pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública
de Salvador, Ricardo D’ Ávila. “Amanhã temos reunião na capital e no
interior e, na quarta-feira [18], iremos reunir os professores na sede
da governadoria. Não tem entendimento. O setor jurídico recebeu ordem
para entrar com recurso e vai construir a argumentação”, afirma.