O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia
(APLB), professor Rui Costa, afirmou, nesta quinta, que a greve continua
por tempo indeterminado e que o próximo ato do movimento está marcado
para a quarta-feira, quando pretende reunir a classe na sede da
governadoria, no Centro Administrativa da Bahia (CAB). Os professores da
rede estadual mantêm a paralisação e 1 milhão de estudantes permanecem
sem aulas desde quarta-feira, quando foi realizada a assembleia da
categoria. Eles pedem o cumprimento do reajuste salarial de 22,22% sobre
o piso nacional. Já o governo exemplifica que um professor com
licenciatura plena, com carga de 40 horas semanais, possui salário
inicial de R$ 2.080,54. O governo do estado enviou à Assembleia
Legislativa um projeto de lei que pretende assegurar o piso nacional da
educação a 5.210 professores de nível médio que lecionam hoje na rede
estadual. O projeto engloba os profissionais não licenciados e que
atualmente recebem abaixo do patamar nacional, estipulado em R$ 1.451.
(Correio)