Na segunda-feira (7), a Justiça Eleitoral decidiu manter os cargos do prefeito Humberto Célio Guimarães (DEM) e do vice Murilo Marcondes Dias (PSB) do município de Rio do Antônio, a 600 km de Salvador, após uma série de ações formuladas pela coligação “A Força do Povo” serem investigadas pela Justiça Eleitoral. Segundo o site Brumado Notícias, as acusações foram de abuso de poder político ou econômico e captação ilícita de sufrágio durante as eleições de 2012. No entanto, as provas apresentadas foram consideradas insuficientes. “Não há evidência técnica que demonstre relação entre as atividades mostradas nos vídeos anexados e o abuso de poder”, considerou o perito, afirmando que as provas teriam sido armadas. A análise do juiz do caso, Almir Edson Lélis Lima, seguiu a linha da perícia. Para o magistrado, os vídeos violaram a intimidade dos interlocutores, a gravação foi feita de forma premeditada e a pessoa que as fez teve o objetivo de utilizá-las como provas nas ações, tornando-as ilícitas. O magistrado deu ainda o parecer de improcedência para a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) e manteve íntegros os cargos do prefeito e vice de Rio do Antônio. Já os denunciantes da coligação ‘A Força do Povo’ foram condenados por falsidade documental e deverão pagar o mesmo valor das despesas referente aos honorários do perito para Humberto Célio Guimarães e Murilo Marcondes Dias.
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