Maior investimento privado realizado na Bahia nos últimos 10 anos, o Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) foi tema de encontro entre o governador Jaques Wagner, o secretário da Indústria, Comércio e Mineração do Estado, James Correia, e comitiva do empreendimento formada pelo presidente Fernando Barbosa e pelo diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade, Humberto Rangel. A reunião ocorreu nesta semana, no prédio da governadoria, em Salvador, quando os dirigentes do EEP compartilharam os avanços das obras, destacando o apoio que o empreendimento vem recebendo das autoridades baianas. Com quase 80% da etapa de terraplanagem já concluídos, o Estaleiro iniciou paralelamente em dezembro o processo de dragagem para construção do cais de atracamento e do dique-seco, importantes áreas de um equipamento do porte do EEP. Para a realização do aprofundamento foi contratada uma das mais especializadas empresas no mundo, a belga Jan De Nul, com larga experiência em dragagens de aprofundamento, que consiste na sucção do solo mole (lama ou areia) do fundo do rio em frente ao terreno, na localidade de Enseada. “Tomamos todos os cuidados e contratamos o que há de mais moderno em termos de tecnologia e compromisso ambiental. A nossa previsão é que os trabalhos de dragagem sejam finalizados ainda na primeira quinzena de março”, afirma o presidente do EEP Fernando Barbosa.
Geração de empregos - O aporte do EEP está estimado em mais de R$ 2,6 bilhões. Em Maragojipe, distante 133 km de Salvador, serão produzidas plataformas, navios especializados e sondas de perfuração para poços de petróleo localizados na camada do pré-sal. Durante sua implantação, o empreendimento deverá gerar 3 mil postos de trabalho. Em operação, serão 5 mil empregos diretos, além de outros 15 mil indiretos. O EEP é formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e pela Kawasaki Heavy Industries.