29 de janeiro de 2013

Presos são suspeitos de dar sumiço a provas, diz Ministério Público

O Ministério Público do Rio Grande do Sul disse nesta segunda-feira que os quatro presos após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), foram detidos para que as provas do caso sejam mantidas e recuperadas. A tragédia deixou 231 mortos. Foram presos de maneira temporária dois donos da boate Kiss e dois integrantes da banda que se apresentava no momento do incêndio – um deles suspeito de acender e usar o sinalizador que teria causado o começo do fogo. “Há suspeitas de que eles (detidos) estejam com provas que interessam e que podem sumir”, disse a promotora Waleska Agostini, segundo a Folha Online. Ela e o promotor Joel Dutra estão acompanhando as investigações. Segundo a promotora, na boate há sinais de um circuito de filmagem, mas os equipamentos não foram localizados. A perícia vai determinar se as provas foram retiradas do local depois do incêndio. “As câmeras de filmagem não estava no local, não havia nenhum computador com armazenamento de memória”, afirmou Agostini. A polícia vai contatar a empresa responsável pelos equipamentos de segurança para saber como eles funcionavam – se era apenas feito um monitoramente sem gravação ou se as imagens eram armazenadas. O delegado Sandro Meiner afirmou que “as prisões são para possibilitar as investigações dos fatos em todas as suas nuances”. Leia mais no Correio.
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