15 de novembro de 2012

Saúde do cidadão vale R$ 1,98, afirma Jorge Solla

R$ 1,98. Esse é o valor desembolsado pelos governantes para cada cidadão ter o 'direito' de receber assistência na área da saúde pública por dia no Brasil. O número, que foi revelado na quarta-feira (14) pelo secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, em entrevista ao Balanço Geral – Record Bahia –, explica o porque da saúde dos brasileiros ser tão deficiente.

Em Salvador, por exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aplicou de janeiro a outubro de 2012 – segundo dados disponibilizados no sistema do Tribunal de Contas do Município (TCM) – R$ 315.448.708,83, média mensal de R$ 31.544.870,88, média diária de R$ 1.051.495,69.

O resultado dividido pelo número de habitantes da capital - 2.710.968, segundo dados do IBGE – alcança o valor de R$ 0,38 centavos, que somados aos investimentos dos governos federal e estadual deve disponibilizar toda assistência que o soteropolitano tem direito.

O montante serve para custear compras de remédios, pagamento de pessoal, manutenção das instalações e limpeza; além de aplicação em programas de saúde para a população.

Mas, segundo dados do Minstério da Saúde, Salvador está entre as 10 das 25 capitais que não possuem hospital municipal. A cidade aparece na 25ª posição de cobertura do PSF (Programa de Saúde da Família), e ocupa o 12º lugar no ranking de acesso e qualidade dos serviços.

São 10 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), 51 unidades básicas e 61 PSFs para uma população de 2,7 milhões de habitantes, a terceira maior do País. Essa é a realidade da saúde soteropolitana, baiana e brasileira.
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