20 de julho de 2012

Outro agente da PF que atuava no caso Cachoeira é encontrado morto no DF

  Um escrivão da Polícia Federal que trabalhava com o agente Wilton Tapajós, assassinado na última segunda-feira (17), foi encontrado morto em área nobre do Distrito Federal, por volta das 17h desta quinta (19). Segundo o Correio Braziliense, por enquanto, a tese usada pela polícia é de suicídio. Tapajós atuou na linha de frente das investigações que desarticularam a máfia que explorava caça-níqueis e jogos de azar em Goiás. Coube a Tapajós acompanhar ações de Lenine Araújo de Souza, um dos principais auxiliares do contraventor Carlinhos Cachoeira, e também de policiais militares e civis, que faziam parte da organização criminosa desmontada pela Operação Monte Carlo. A Polícia Federal, que participa das investigações com a Polícia Civil e prepara-se para assumir totalmente o inquérito, trabalha com a hipótese de que o crime seria vingança de membros da quadrilha, ou ainda queima de arquivo. Na última quarta (18), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu à PF rigor na apuração do crime contra o policial, que foi morto enquanto visitava o túmulo dos pais no Cemitério Campo da Esperança.
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