Os professores da rede estadual de ensino têm até as 14 horas de hoje para desocuparem o saguão da Assembleia Legislativa do Estado,
situada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A determinação é do
juiz Ruy Brito, da 6ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça da
Bahia (TJ-BA), que tomou esta decisão depois de fazer uma inspeção,
ontem à tarde, e constatar a situação do local.
“Considerei a ocupação ilegal”, declarou o magistrado que percorreu a área ocupada acompanhado de assessores e representantes da categoria em greve há 101 dias.
Questionado se os professores resolvessem continuar acampados no local, o juiz Ruy Brito foi enfático: “Poderá haver o reforço policial”, afirmou. O professor Rui Oliveira, primeiro secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia ( APLB) e principal liderança do movimento grevista declarou, logo após ouvir o veredicto judicial, que “nós vamos cumprir a decisão.
Agora a categoria vai avaliar a posição tomada pelo juiz”. Com este propósito, hoje, às 9 horas, os professores farão uma assembleia no próprio CAB para decidirem o rumo da greve que deverá continuar mesmo com o retorno de muitos mestres às salas de aulas no interior do estado.
“Considerei a ocupação ilegal”, declarou o magistrado que percorreu a área ocupada acompanhado de assessores e representantes da categoria em greve há 101 dias.
Questionado se os professores resolvessem continuar acampados no local, o juiz Ruy Brito foi enfático: “Poderá haver o reforço policial”, afirmou. O professor Rui Oliveira, primeiro secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia ( APLB) e principal liderança do movimento grevista declarou, logo após ouvir o veredicto judicial, que “nós vamos cumprir a decisão.
Agora a categoria vai avaliar a posição tomada pelo juiz”. Com este propósito, hoje, às 9 horas, os professores farão uma assembleia no próprio CAB para decidirem o rumo da greve que deverá continuar mesmo com o retorno de muitos mestres às salas de aulas no interior do estado.
“A decisão judicial não pode ser descumprida”, comentou a professora Elza Melo, integrante do comando de greve e diretora do APLB. “Vamos discutir, analisar o panorama, fazer uma avaliação precisa do movimento, que já apresenta furos, principalmente no interior”, admitiu.
O prédio da Assembleia teve o ar-condicionado e o fornecimento de água e energia elétrica suspensos, além dos banheiros interditados, como forma de pressão para que os grevistas, que não causaram nenhum dano ao patrimônio público ao longo dos três meses de ocupação, abandonassem o local.
O prédio da Assembleia teve o ar-condicionado e o fornecimento de água e energia elétrica suspensos, além dos banheiros interditados, como forma de pressão para que os grevistas, que não causaram nenhum dano ao patrimônio público ao longo dos três meses de ocupação, abandonassem o local.