24 de fevereiro de 2012

Critério de desempate no concurso é alvo de criticas da oposição ao Governador Wagner

A Secretaria da Cultura da Bahia (Secult) lançou um edital, que regula o processo seletivo simplificado para contratação de representante territorial de cultura. Porém, o edital traz um critério de desempate que beneficia quem tem atuação em partidos, sindicatos e organizações da sociedade civil. De acordo com esse aditivo, militantes de partido político poderão ter dez pontos acrescidos em sua análise de currículo.

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), em sessão na Assembleia Legislativa, na manhã de ontem (quinta-feira, dia 23), criticou essa atitude do governo. “O critério de desempate deve ser escolaridade, como sempre acontece em qualquer concurso. Como é que o secretário da Cultura, Albino Rubim, diz que não conhecia esse critério? Ele não lê o edital antes de assinar? Esse é o governo que fala de moralidade, mas coloca um item desses em um processo seletivo. O que transparece é que é um concurso de cartas marcadas”, afirma o deputado.

As inscrições, que começaram ontem vão até 3 de março. Para o preenchimento das nove vagas em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) é exigido nível superior. O salário e as gratificações somam R$ 1.980, mais o auxílio alimentação. A carga horária é de 40 horas semanais.
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